Flip 2017: Lima Barreto e novas formas de ocupar o território

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A essência da obra de Lima Barreto foi celebrada no primeiro dia da Flip. Na sessão de abertura, o Autor Homenageado desta edição teve sua biografia pontuada pela historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, e seus escritos ganharam vida com a interpretação de Lázaro Ramos, sob direção de cena de Felipe Hirsch.

 

Em sua 15ª edição, a Festa Literária consolidou novas formas de ocupação do território tanto com a inauguração do Auditório da Matriz quanto com uma intervenção surpresa de Lilia e Lázaro no Auditório da Praça, onde foram amplamente aplaudidos.

 

“Que venham novas ideias, relações e construções para todos nós”, destacou o diretor geral da Flip, Mauro Munhoz, no discurso de abertura.

 

Em diálogo com a transformação pela ocupação dos espaços, a curadora Joselia Aguiar ressaltou o potencial renovador que a obra de Lima carrega: “Uma nova história literária e um novo país podem ser repensados a partir de Lima Barreto”. Joselia ressaltou também a importância de realizar uma Flip com diversidade de ideias e gêneros.

 

Para encerrar a noite, o público ocupou o Auditório da Praça e seu entorno para assistir à apresentação do pianista André Mehmari, que tocou uma suíte inédita de quatro movimentos inspirada no universo do personagem Policarpo Quaresma. O artista também brindou a plateia com uma música de Ernesto Nazareth, artista contemporâneo de Lima Barreto.

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