Netflix vai aumentar investimentos na produção de conteúdo brasileiro

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ILLUSTRATION - The logo of video streaming company Netflix can be seen on the display of a laptop screen in Berlin, Germany, 17 December 2016. Photo: Alexander Heinl/dpa

Em reunião com ministro da Cultura em Los Angeles, executivos dizem que meta é, até 2020, produzir pelo menos dez séries nacionais por ano

Após uma semana nos Estados Unidos divulgando o potencial da indústria criativa brasileira, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, retorna ao Brasil, nesta segunda-feira, com boas notícias para o setor cultural. O segmento audiovisual vai receber mais investimentos de grandes estúdios e empresas americanas. A Netflix estabeleceu como meta, até 2020, produzir pelos menos dez séries brasileiras por ano.

Sá Leitão esteve na sede da empresa, em Los Angeles, onde se reuniu com o vice-presidente de Aquisição de Conteúdo, Erik Barmack, o executivo-chefe de Conteúdo, Ted Sarandos, a diretora de Produção, Carol Turner, e a diretora de Políticas Públicas na América Latina, Paula Pinha. “O Brasil é um grande mercado e estamos empolgados em aportar novos investimentos”, disse Sarandos, durante o encontro com o ministro da Cultura.

O Brasil é hoje o terceiro maior mercado da Netflix no mundo, atrás somente dos Estados Unidos e do Reino Unido. “Nosso plano não é levar Hollywood para o mundo, mas levar bom conteúdo de todo o mundo para os nossos usuários. E nesse aspecto, o Brasil é fundamental”, completou o executivo.

O ministro saiu do encontro otimista com os planos da Netflix para o Brasil. “Há realmente um compromisso de aumentar progressivamente os investimentos em conteúdo brasileiro, o que vai ser muito bom não só para o setor audiovisual, mas para o país como um todo, afinal de contas, estamos falando de geração de renda, geração de emprego e atração de investimentos, o que é sempre muito positivo”, afirmou.

Segundo Sá Leitão, os executivos da Netflix destacaram a qualidade das produções brasileiras, dos produtores, diretores, técnicos, atores e atrizes nacionais. “A impressão que eles têm do Brasil e do mercado brasileiro é a melhor possível”, disse.

O ministro também se reuniu com 20 executivos dos seis maiores estúdios cinematográficos do mundo, integrantes da Motion Pictures Association of America. Durante o encontro, os executivos mostraram interesse em ampliar a atuação e os investimentos no Brasil.

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