Prática requer alinhamento de competências e olhar atento do profissional do setor de recursos humanos
De acordo com a pesquisa anual de Tendências e Práticas de Recursos Humanos da divisão Hay Group, da global Korn Ferry, os principais desafios para as empresas são atrair, reter e desenvolver talentos com orçamentos cada vez menores. Apesar da constatação, o estudo também mostra que 62% das empresas reduziram o investimento no setor de recursos humanos em 2016, área fundamental no recrutamento e na evolução de candidatos alinhados à filosofia da organização. Para este ano, 71% relatam que deverão manter ou diminuir as verbas para a área.
Carlos Eduardo Cervilieri, docente da área de gestão e negócios do Senac Ribeirão Preto, pontua que o capital humano é a base de toda organização e ter profissionais qualificados para promover processos seletivos adequados é mais do que essencial para o êxito dos negócios e bom funcionamento da empresa. “Funcionários preparados e capacitados só são contratados se o departamento de recursos humanos também estiver apto para encontrar esses talentos. É uma lógica indevida, e perigosa, reduzir o orçamento do setor”.
O docente também é enfático em dizer que o trabalho desse profissional vai além de captar pessoas. “Abrange, principalmente, o desenvolvimento e a preparação dos colaboradores no quadro de trabalho. Por isso é imprescindível o investimento nos responsáveis por esses serviços”, ressalta.
Durante os tempos de instabilidade econômica, que geram recessão e demissões, é preciso ter ainda mais cautela para garantir a prosperidade da empresa, e justamente o setor de recursos humanos que atua como um grande aliado nessa trajetória rumo ao sucesso. “É do RH o desafio de elaborar estratégias para retenção de profissionais diferenciados e estabelecer um ambiente organizacional no qual os funcionários possam produzir com satisfação e efetividade. Pessoas motivadas geram resultados positivos”, completa Carlos.
