Fotógrafa amadora registra pessoas que levam a vida como “ciganos”

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Em visita a cidade de Itumbiara, no estado de Goiás, a estudante e empreendedora Drielly Bispo teve sua atenção voltada a vivência e cotidiano de uma identidade pouco representada nas óticas contemporâneas. Os ciganos, apesar da mística em torno do seu nomadismo e estilo de vida, são pouco capturados e observados na mais sincera realidade do dia a dia. Se Machado de Assis já os pontuou como sinônimo de mistério, idealizando Capitu com “olhos de cigana, oblíqua e dissimulada”, a realidade mais banal pode nos apresentar elementos bem diferentes. É essa a principal atenção do ensaio: congelar as atitudes dos ciganos em momentos que não se aproximam da mística e da vidência, mas da banalidade e do cotidiano. As fotos que se seguem demonstram os comportamentos e relacionamentos de ciganos acampados na cidade. A pobreza, contrastante com os elementos materiais, chama a atenção de quem passa. A distância do olhar da fotógrafa evidencia a mesma distância por eles imposta. O pouco observado deixa, no entanto, as mesmas dúvidas e curiosidades de saber as ideias que fomentam as andanças desse povo. A edição em preto e branco traz ao expectador um mistério do que há por trás daqueles elementos, afinal, a fotografia é isso, congelar momentos que se transformam em diferentes sensações.

 

Drielly Bispo é graduanda em Administração, tem sangue empreendedor e apaixonada por fotografia, o que faz disso um hobby.

Veja mais foto em: instagram.com/arrobadrika | flickr.com/drikabispo

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