Boletim do Ceper aponta melhora na criação de empregos

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S11 ARQUIVO 30-12-2010 EMPREGOS PAT Fotos do Posto de Atendimento ao Trabalhador do Governo do Estado. CARTEIRA DE TRABALHO Para o caderno de Empregos. FOTO DIVULGACAO

Análise do traz dados do Brasil, do Estado de São Paulo, da Região Administrativa de Ribeirão Preto e dos municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Franca, Campinas e São José do Rio Preto

 

O Boletim Mercado de Trabalho do CEPER/Fundace, que analisa dados de mercado de trabalho divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostra que o Brasil, o estado de São Paulo, e os municípios paulistas monitorados pelos pesquisadores do CEPER apresentaram saldos positivos referentes à criação de empregos no mês de maio de 2017, com exceção de Campinas e Sertãozinho.

Na comparação entre o acumulado dos últimos 12 meses (junho de 2016 a maio de 2017) com os 12 meses anteriores (junho de 2015 a maio de 2016), o boletim aponta melhora na criação de empregos de forma geral. O destaque foi Sertãozinho, o único município a apresentar saldo positivo nos últimos 12 meses com 143 vagas. Nos 12 meses anteriores o saldo havia sido negativo em 3.561 postos de trabalho.

No município de Ribeirão Preto foram gerados 36 empregos em maio de 2017, fazendo com que o saldo dos últimos 12 meses continuasse negativo, com 2.538 vagas de emprego perdidas. Porém, o resultado, como nas demais cidades monitoradas, foi melhor que o apurando nos 12 meses anteriores, período durante o qual o município terminou com 6.734 vagas perdidas.

O Estado de São Paulo terminou maio com um saldo positivo de 17.226 vagas, graças ao setor agropecuário que gerou mais de 20 mil vagas no período. Entretanto, o saldo em 12 meses seguiu negativo com 232 mil postos de trabalho perdidos entre junho de 2016 a maio de 2017.

O boletim traz dados gerais do Brasil, do Estado de São Paulo, da Região Administrativa de Ribeirão Preto e dos municípios de Ribeirão Preto, Sertãozinho, Franca, Campinas e São José do Rio Preto.

13,8 milhões de desocupados

No trimestre compreendido entre março e maio de 2017 foi estimado um contingente de 13,8 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. O número indica uma leve queda em relação ao apresentado no trimestre entre fevereiro e abril de 2017, quando essa cifra atingiu 14 milhões de pessoas. Entretanto, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (março a maio de 2016), houve um crescimento de 20,4% com o aumento de 2,3 milhões de desocupados na força de trabalho.

Rendimento segue estável

O rendimento médio das pessoas ocupadas no trimestre que compreende março, abril e maio de 2017 mostrou estabilidade alcançando a cifra de R$ 2.109. No mesmo período do ano passado, este valor foi de R$ 2.062.

Construção cai 10,6%

O boletim também analisa o desempenho por grupo de atividades no Brasil. Na comparação do saldo de março a maio de 2017 com o mesmo trimestre de 2016, os destaques ficam para os setores de Construção, com saldo negativo de 10,6% (ou 793 mil pessoas) e para a Agricultura, Pecuária, Produção Florestal e Pesca com redução de 7,3% (ou 684 mil pessoas).

Por sua vez, também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o melhor desempenho veio do agrupamento Alojamento e Alimentação, com um crescimento de 12,5% (ou 568 mil pessoas).

O Boletim completo está acessível no site da Fundace neste link: https://www.fundace.org.br/_up_ceper_boletim/ceper_201707_00302.pdf

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